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Confira a prestação de contas do CEUPES aqui.

“Desde 2006, o DCE Livre da USP tem encargos trabalhistas para serem quitados, devido ao trabalho exercido por dois ex-funcionários responsáveis pelo secretariado da entidade. Apesar do acordo feito por antigas gestões com ambos, a dívida não foi quitada, pois nossa entidade deixou de receber as verbas oriundas dos aluguéis do Centro de Vivência naquele ano, e que até hoje se mostra como um problema para o auto-financiamento da entidade.

A falta no pagamento, ao longo dos últimos anos, gerou um processo trabalhista movido contra o DCE e, hoje, três diretores da atual gestão Melodia acabaram tendo que responder diretamente pelo processo, tendo inclusive suas contas bloqueadas para quitar parte da dívida. Para nós, é prioridade da gestão dar fim às dívidas trabalhistas, pois entendemos as dificuldades geradas a esses dois trabalhadores que sempre defenderam o Movimento Estudantil e a necessidade da organização política dos estudantes; é também uma dívida política. Ademais, entendemos  que não cabe a esses diretores responderem sozinhos e individualmente pelos problemas da entidade que representam temporariamente, mas sim que é tarefa de todo o Movimento Estudantil da USP o processo de reconstrução de sua maior entidade.”

DCE – Livre da USP

O CEUPES, a exemplo de outros centros acadêmicos da FFLCH – CAELL e CEGE, fez uma doação no valor de R$ 700,00 ao DCE-USP.

 

 

Total de votos = 443

Desafiar a Miséria do Possível = 32 votos

Mais social pra Sociais = 41 votos

Rosa dos Ventos = 95 votos

Território Livre = 26 votos

É Hora de Mudar = 39 votos

Cirandeia (chapa eleita) = 199 votos

Nulos = 9 votos

Brancos = 2 votos

Reunião de posse da nova gestão será no dia 16/11, às 18h, no Espaço Verde.

A direção da Universidade de São Paulo, pelos Conselhos de Graduação (COG) e Conselho Universitário (CO), está aprovando novas diretrizes gerais para os cursos. Essas diretrizes dizem respeito tanto a abertura de novos cursos quanto condições para manutenção dos já existentes.

O documento, que está acessível neste blog, se apresenta de maneira demasiada genérica. No que diz respeito à reavaliação dos cursos, tem-se, por exemplo, a análise dos cursos por seu baixo “impacto social” ou pela demanda, com base na relação candidatos/vaga da fuvest.  Já no que diz respeito à abertura de novos cursos, a demanda qualificada, empregabilidade, e o comprometimento do orçamento são os pontos centrais. Tanto a reavaliação quanto os critérios para novos cursos estão, portanto, levando em consideração as determinações de mercado, as dinâmicas externas à USP.

As principais críticas que surgem quanto ao projeto é, por exemplo, ao significado atribuído a “demanda social” para a manutenção de cursos. Se a relação candidatos por vaga fosse, por excelência, fator importante neste sentido, o primeiro curso à distancia não teria como base o curso de Licenciaturas em Ciencias da Natureza – o curso presencial da USP com menores índices de procurar no vestibular. Além disso, as criticas principais dão conta do fato de se tomar como referencia o conhecido destinado e influenciando pelo mercado. Em nenhum momento são questionadas as limitações que o mercado como um todo põe à produção científica independente e como isso afeta os pilares de uma instituição pública de ensino.

A maneira como vem sendo aprovado o documento demonstra, ainda, a verdadeira prática da reitoria para a tomada das principais decisões na Universidade. Um projeto desta envergadura não poderia ser de conhecimento e acordo de poucas pessoas. Estado de São Paulo. Esta, aliás, a marca da Gestão Rodas neste seu primeiro ano. Nega-se a discutir com os movimentos da universidade questões mais profundas e estruturantes da universidade, discute às portas fechadas as resoluções, para garantir que os projetos estaduais de educação estejam garantidos. Sua gestão está marcada pela falta de autonomia em relação ao governo paulista. Um problema não menor para os rumos da universidade, já que assim a USP caiu no colo do jogo político que o governo do estado faz com a educação.

Não bastasse a indisposição da reitoria em discutir e apresentar abertamente suas intenções para USP, o projeto ainda conta com a aprovação autoritária de um grupo de estudantes que vem utilizando a Representação Discente nos Conselhos centrais para aprovar toda e qualquer intenção da Universidade sem qualquer discussão com os estudantes que os elegeram. A representação discente é escolhida pelas eleições do DCE no final do ano e este direito foi conquistado a duras penas, por longos anos. Este grupo, contrariando o papel dos estudantes nessa participação, deixa-se servir de marionete para obter prestigio pessoais. Com isso, são os estudantes e a Universidade de São Paulo que saem prejudicados.

Propomos o inicio do debate entre os estudantes dos rumos que nossa Universidade deve e vai tomar nos próximos anos. Acreditamos que estas reformas atacam a USP no que ela tem de mais precioso: seu caráter público. Apenas uma universidade pública, portanto, independente, tem condições de decidir quais são os conhecimentos científicos que a sociedade precisa. Não queremos que o referencial para a manutenção de nossos cursos seja o já presente sucateamento. Venham discutir os rumos da Universidade!

20/10 – das 18h às 19h30 – GT “diretrizes de curso” no saguão!

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Álbum de atividades do CEUPES